Quem tem algum ente querido na família que teve que lidar com o câncer de tireóide, normalmente se preocupa em também desenvolver o quadro. A preocupação é justificável, considerando que a hereditariedade é um dos fatores de risco para a doença, especialmente quando falamos da tireoidite de Hashimoto. 

Neste blog, explicaremos um pouco mais sobre ela. 

 

Entendendo a tireoidite de Hashimoto

Trata-se de uma doença autoimune, em que o organismo fabrica anticorpos contra as células da tireoide. Os sintomas aparecem normalmente quando o hipotiroidismo já está instalado. 

Neste processo, o organismo fabrica anticorpos contra as células da tireoide, e eles provocam a destruição da glândula ou a redução da sua atividade. Diante deste quadro, o paciente pode  desenvolver o hipotireoidismo, por carência na produção dos hormônios T3 e T4.

 

Possíveis sinais de atenção 

Por se tratar de uma doença que se manifesta de maneira bem lenta, nem sempre é possível enxergar com precisão os seus sinais. Entre alguns pontos de atenção, podemos citar: 

• Cansaço constante
• Ganho de peso
• Prisão de ventre
• Diminuição da frequência cardíaca
• Formação de bócio (papeira)

 

Diagnóstico

Além dos sintomas e do aumento da glândula, o médico diagnostica o problema a partir dos exames que medem a quantidade dos hormônios T3 e T4, do hormônio TSH, responsável por estimular o funcionamento da tireoide e a presença de anticorpos antitireoidianos. 

 

Tratamento

O processo é longo e na maioria das vezes, envolve a regulação da dosagem de hormônios durante o ano. A dose ministrada pelo médico irá variar de acordo com o grau de deficiência apresentado. 

Sobre o Dr. Guilherme Duque

O Dr. Guilherme Duque é especialista em Cirurgias de Cabeça e Pescoço, com quase 20 anos dedicados à Medicina. Seu consultório está localizado em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. 

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