A tireoide é uma glândula localizada na porção anterior do pescoço, logo abaixo da laringe, sendo responsável pelo nosso metabolismo, através da produção de hormônios, alguns conhecidos como T3 e T4.
A prevalência de nódulos tireoidianos na população feminina é alta, com estudos mostrando ate 40%. Porém, a maioria são nódulos pequenos, benignos, passarão desapercebidos e sem diagnostico durante a vida normal da mulher, então não se recomenda rastreio com ultrassom para todas as mulheres.
O principal exame para avaliar os nódulos é a ultrassonografia. Existem critérios pré estabelecidos para indicar punção do nódulo afim de fazer um diagnóstico mais preciso.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que para cada ano do triênio 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil 13.780 novos casos de câncer de tireoide (1.830 em homens e 11.950 em mulheres). Esses valores correspondem a um risco estimado de 1,72 casos a cada 100 mil homens e 11,15 casos a cada 100 mil mulheres.
O tipo mais comum de câncer é o carcinoma papilífero, o principal tratamento é a cirurgia de tireoidectomia, e o prognóstico geralmente é muito bom. Os pacientes são acompanhados em conjunto com o cirurgião de cabeça e pescoço e o endocrinologista.