Tireoidite de Hashimoto: o que é e como tratar?
Tireoidite de Hashimoto é uma doença autoimune em que o organismo fabrica anticorpos contra as células da tireoide. Isso ocasiona uma inflamação na tireoide em decorrência do erro no sistema imunológico.
Esses anticorpos produzidos pela tireoidite de Hashimoto são responsáveis pela destruição da glândula, podendo ocorrer o aparecimento do hipotiroidismo, devido à carência da produção dos hormônios T3 e T4.
Contudo, podemos afirmar que, nesse caso, é como se o organismo não reconhecesse a tireoide, produzindo assim os anticorpos que dificultam o funcionamento dessa glândula.
A tireoide é uma glândula localizada na região anterior do pescoço, com a função de produzir hormônios que regulam grande parte do funcionamento das células do corpo.
A tireoidite de Hashimoto parece ser mais comum em algumas famílias, o que pode indicar um fator genético. Acomete também mais as mulheres do que os homens, e sua prevalência aumenta à medida que as pessoas envelhecem.
Dados do Ministério da Saúde apontam que até 60% das pessoas com doenças da tireoide não sabem de sua condição e que as mulheres têm de cinco a oito vezes mais probabilidade de ter problemas na glândula do que os homens. Isso mostra como é fundamental a população estar por dentro das complicações que podem acometer a tireoide, além da importância de realizar exames de rotina para saber se está tudo bem.
Sintomas da Tireoidite de Hashimoto
A tireoidite de Hashimoto não apresenta sintomas típicos. Como é uma doença de desenvolvimento lento, ela aparece quando o hipotireoidismo já se desenvolveu. No entanto, quando a tireoidite de Hashimoto evolui, os sintomas passam a ser mais evidentes, tirando a energia e a força do paciente. Sendo assim, podemos destacar os principais sinais dessa doença, como:
- cansaço;
- depressão;
- adinamia (falta de iniciativa);
- pele seca e fria;
- prisão de ventre;
- diminuição da frequência cardíaca;
- redução da atividade cerebral;
- voz mais grossa, semelhante ao som de um disco em baixa rotação;
- edema duro no pescoço;
- diminuição do apetite;
- sonolência;
- reflexos mais vagarosos;
- intolerância ao frio;
- ganho de peso;
- cãibras;
- alterações menstruais;
- alterações na libido dos homens.
Ainda não se sabe o que faz o organismo produzir anticorpos contra as células da tireoide. Existem hipóteses de que as infecções virais ou bacterianas, a exposição a certos medicamentos e ao iodo, partos e fatores genéticos estejam envolvidos nesse processo.
Como funciona o tratamento?
Ter hábitos de vida saudáveis é essencial para uma boa manutenção da saúde e, claro, para auxiliar no tratamento da tireoidite de Hashimoto. O tratamento para tireoidite de Hashimoto também é realizado por meio de medicamentos responsáveis por substituir a quantidade faltante da produção de hormônio diária, equilibrando os níveis hormonais.
Portanto, mesmo em se tratando de uma doença autoimune, por meio do tratamento é possível mantê-la em estágio de remissão, sem a manifestação dos sintomas, devolvendo a qualidade de vida ao paciente e visando à saúde integral do paciente. Lembre-se de que o tratamento para tireoidite de Hashimoto é longo. Por isso, é indispensável a total colaboração do paciente para a melhora dos resultados.
Sobre o Dr. Guilherme Duque
O Dr. Guilherme Duque é especialista em Cirurgias de Cabeça e Pescoço, com quase 20 anos dedicados à Medicina. Seu consultório está localizado em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.


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contato@drguilhermeduque.com.br
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